
A Cidade de Nampula é palco da Terceira reunião Nacional de proteção e fiscalização das áreas de conservação.
A reunião iniciou ontem, quarta-feira 09 e termina esta sexta-feira 10 de Maio de 2024 com propósitos de rever o ponto de situação da fiscalização das áreas de conservação no país.
No evento, o director Geral adjunto da Administração Nacional das áreas de conservação- ANAC, Severino Koy, disse que a persistência de existência de furtivos no país fragiliza o sistema de proteção das áreas de conservação, sendo este um dos grandes motivos de preocupação da instituição.
A fonte explicou que nos últimos anos o governo tem vindo a criar mecanismos e equipamentos de combate à este mal nas áreas de conservação, o que pode vir a reduzir a invasão destas áreas.
Segundo Severino Koy, outro problema é o conflito homem fauna bravia, porém há trabalhos no sentido de reduzir os ataques e ou invasão dos animais as zonas residenciais.
Já o Secretário de Estado de Nampula, Jaime Neto, que procedeu a abertura do evento, anotou na ocasião de que espera- se da Reunião uma melhor planificação para que o cenário de invasão das áreas de conservação seja ultrapassado.
Jaime Neto disse que as áreas de conservação no país devem servir de lugares de atracção de turistas para gerar renda para o país, tendo apelado as comunidades para uma maior vigilância para combater o abate de animais e outros espécies proibidas nas florestais.
De acordo com Jaime Neto, a busca pelo enriquecimento ilícito com base no abate dos animais para extração de, por exemplo, pontas de Martim, constitui ainda um grande desafio para a ANAC, uma vez que esta prática está a reduzir a existência de espécies atrativas nas áreas de conservação.
Aliás, segundo o Secretário de Estado de Nampula, o governo está cada vez mais a trabalhar para que haja mais fiscalização das áreas de conservação no país.

