O Governador de Província de Nampula, Eduardo Mariamo Abdula, visitou na tarde de hoje quarta-feira (05/02) o bairro de Namicopo com olhos postos na reconstrução e modernização do Centro de Saúde e esquadras destruídas pelos manifestantes pós-elitoral num prazo de 90 dias de modo a devolver a imagem.

Após uma visita surpresa a Nampicopo, em resposta de pedido da população para reconstrução e modernização do Centro de Saúde, e das esquadras destruídas por um grupo de malfeitores pós-eleitoral naquele bairro mostrando-se arrependidos pelos actos de vandalismo, Eduardo Abdula informou que as obras de reconstrução da 3ª esquadra da Polícia em Namicopo, que foi destruída durante as manifestações, terão início esta quinta-feira (06), começando com a demolição para uma nova edificação e modernização da imponente infra-estrutura.

“Nós vamos começar já amanhã quinta-feira (06), hoje quarta-feira (05), começando pelo Namicopo, tentar demolir todo aquele espaço da esquadra para se construir uma esquadra de raiz e modernizada. Em parceria com o município, estamos aqui com o Presidente do Conselho Municipal da cidade de Nampula, Luís Giquira, vamos trabalhar juntos, amanhã entram as máquinas para começar a demolir, e fico feliz porque os jovens de Namicopo ofereceram-se, pediram alguns instrumentos para poder ajudar na limpeza e vamos começar uma obra nova, porque nós queremos voltar a pôr a esquadra lá a pedido da população, a pedido do povo de Namicopo, nós vamos construir,” disse. Eduardo Abdula.

Para esta visita, a porta de entrada foi começou na 3ª esquadra de Namicopo tendo seguido ao Centro de Saúde de Namicopo e terminado na 5ª esquadra, onde o Chefe do Conselho Executivo Provincial de Nampula, Eduardo Abdula fez saber que, as obras do Centro de Saúde de Namicopo terão início dentro em breve, destacando da necessidade de união no seio da comunidade para evitar este tipo de danos, uma vez que era a única infra-estrutura de saúde disponível que servia todos moradores de Namicopo.

“Há necessidade de uma obra profunda, temos aqui parceiros que nos acompanharam, que vão nos apoiar naquilo que será o equipamento, falamos de mobiliário, ficheiros, aqui há muita coisa que foi destruída”, disse Eduardo Abdula.

No final, Eduardo Abdula fez saber que, pela natureza dos danos está claravidente de que não se trata de manifestações mostra-se que é uma forma de enfraquecer o estado porque o dinheiro que vai se gastar na reposição das infra-estruturas ora destruídas poderia ser investido noutras áreas.

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